in

Grupo DIA cresce 3% em Portugal

O Grupo DIA registou, em 2016, um valor de vendas brutas sob insígnia de 10.550 milhões de euros, que se traduz numa melhoria de 10,2% em moeda local em relação ao ano anterior, graças ao aumento de volume de negócios da empresa nos vários mercados em que opera. No mercado ibérico, e com Portugal em destaque, as vendas brutas sob insígnia aumentaram 1,1% para os 6.815 milhões de euros, dos quais 848 milhões de euros gerados no mercado nacional onde a insígnia evoluiu 3% face aos 0,9% de Espanha.

2016 foi um ano positivo para o Grupo DIA em Portugal, após dois anos difíceis, marcados por uma forte dinâmica promocional. As medidas implementadas em 2015, como a associação com o Intermarché para as compras, a melhoria das lojas, o lançamento bem-sucedido do modelo Family e a melhoria da oferta de frescos e perecíveis permitiu a recuperação dos níveis de venda. Procedeu-se ao encerramento de algumas lojas que não correspondiam à visão do grupo, mas em menor número que as aberturas. Em 2017, vai prosseguir o esforço de renovação”, afirma Amando Sánchez, diretor corporativo do Grupo DIA, com responsabilidade do mercado português.

 

Emergentes

Já nos países emergentes (Argentina, Brasil e China) as vendas situaram-se nos 3.736 milhões de euros com um aumento de 26,3% em moeda local.

As nossas prioridades para o ano de 2016 eram claras: crescimento de vendas, geração de caixa e orientação ao cliente, e conseguimos fazê-lo. As vendas comparadas consolidadas em 2016 cresceram 8,7%, um registo recorde da empresa desde a sua entrada em bolsa em 2011, com uma contribuição comparável positiva de todas as zonas geográficas em que está presente. O investimento sustentado em preços, combinado com a melhoria do serviço ao cliente, está a trazer bons resultados a todo o universo DIA. Em 2016, também se registou um progresso significativo no desenvolvimento do nosso negócio com os sócios locais. Trabalhamos todos os dias com mais de 3.300 empreendedores para satisfazer todos os nossos clientes e obtivemos uma melhoria significativa nos seus níveis de satisfação, o que é algo que nos deixa extremamente orgulhosos. Também fomos capazes de gerar 207 milhões de euros de volume de caixa de operações e reduzir a dívida líquida em 254 milhões de euros. Confiamos no nosso potencial de crescimento e de geração de valor para o ano de 2017. Por todas estas razões, reiteramos os nossos objetivos estratégicos de crescimento anual médio de vendas brutas de 7% e de geração acumulada de valor de caixa de operações de 750 milhões para o período de 2016-2018”, declara Ricardo Currás, administrador delegado do Grupo DIA.

 

Margem

A margem de lucro, antes de impostos, situou-se nos 243 milhões de euros, um aumento de 12,8% em moeda local face a 2015. O lucro líquido atribuído registou um decréscimo de 42% para os 174 milhões de euros, devido à ausência de extraordinários. Por sua vez, o EBIDTA ajustado situou-se nos 625 milhões de euros, um crescimento de 8,6% em moeda local. Ao encerramento do exercício, o Grupo DIA contava com uma rede de 7.799 lojas, mais 81 que no ano anterior. Em Portugal, o grupo possuía um parque de 623 lojas, 367 próprias e 256 franchisadas.

O Conselho de Administração vai propor à Junta Geral de Acionistas um dividendo de 0,21 euros brutos por ação, o que representa uma distribuição de 128 milhões de euros, 50% do lucro líquido ajustado.

 

Perspetivas para 2017

Para 2017, o Grupo DIA vai reforçar a aposta no cliente colocando-o no centro da sua estratégia, com o propósito de “servi-lo antes e melhor”. Nesse sentido, vai prosseguir com a melhoria das lojas, oferta e serviços, apostar na utilização de tecnologia digital e colaborar amplamente com outras empresas, “sempre em benefício do consumidor”.

As previsões de crescimento são relevantes, mas abaixo de 2016, em moeda local, estando na casa de um dígito. O grupo espera crescer 7% em termos orgânicos.

A venda online também está prevista crescer, sendo que 50% do território espanhol já é coberto pelo online. O Grupo mostra-se satisfeito com a progressão, referindo que “não perdeu dinheiro com o online” e que vai “continuar a desenvolvê-lo em 2017”.

Instado a pronunciar-se sobre a entrada da Mercadona, o Grupo DIA diz-se tranquilo quanto a isso. “Há hoje uma maior integração entre DIA e Minipreco, muitos produtos portugueses vendem-se também em Espanha e a aliança com o Intermarché permite ter bons preços para o consumidor português. Tranquilidade na capacidade para concorrer com qualquer insígnia no mercado português dada a estabilidade da estrutura”, refere Amando Sánchez.

UPS testa entrega ao domicílio com drone lançado do topo de uma carrinha

Rangel com novo Country Manager para o transporte aéreo e marítimo